A Bahia alcançou a marca de nove anos consecutivos em segundo lugar no ranking nacional de investimentos públicos, ficando atrás apenas de São Paulo ao longo de todo este período. O levantamento baseia-se nos dados divulgados pelos fiscos estaduais de todo o país e, recentemente, reunidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Fazenda, no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).
O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório argumenta que os investimentos são visíveis em todo estado, eles “se traduzem em estradas, escolas, unidades de saúde, equipamentos de segurança e de infraestrutura e também em mais e melhores serviços para os baianos”. Ele acrescenta que investimentos também significam mais empregos e renda para a população baiana, e se convertem, ainda, em mais atratividade para a instalação de empresas privadas na Bahia.
Vitório lembra que, em termos proporcionais, o investimento baiano tem sido na prática maior que o paulista. Isto porque o orçamento de São Paulo é cinco vezes maior que o da Bahia, enquanto a proporção entre os totais investidos pelos dois estados é bem menor: o governo paulista somou R$ 88,3 bilhões ao longo destes nove anos em valores liquidados, o que representa 2,5 vezes o total alcançado pelo governo baiano, que somou R$ 35,4 bilhões no mesmo período.
Outro dado expressivo levantado pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA) aponta que os recursos próprios do Tesouro Estadual corresponderam à maior parte dos R$ 8,38 bilhões desembolsados pelo Estado da Bahia para investimentos públicos em 2023, em valores empenhados. Deste total, apenas R$ 764,2 milhões vieram de operações de crédito internas e externas contratadas pelo governo baiano, enquanto mais de 90% dos recursos foram assegurados pelo caixa do Estado.
De acordo com o secretário, em contraste com o expressivo valor investido na ampliação da infraestrutura e da prestação de serviços aos cidadãos, o endividamento do Estado da Bahia segue entre os menores do país: a dívida consolidada líquida encerrou o último exercício equivalendo a 36% da receita corrente líquida, percentual muito abaixo do registrado pelos maiores estados do país.
Fonte: Ascom/Sefaz-BA
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