Com foco nas eleições de 2026, os partidos União Brasil e Partido Progressista (PP) avançam nas negociações para se unirem e formarem uma federação partidária, tornando-se a maior legenda na Câmara dos Deputados, com 109 cadeiras ocupadas pelos próximos dois anos. Já no Senado, a bancada contaria com 13 membros, sendo a segunda maior da Casa. O presidente do União Brasil na Bahia, Paulo Azi, afirmou que a aliança entre as siglas deve ser sacramentada até o final de março. “Se tiver de ocorrer, vai ocorrer ainda neste mês de março, não passa disso, não. Se passar disso, eu acho que não acontece mais”, declarou o presidente do partido.
Paulo Azi entende que o processo será burocrático, não sendo um movimento simples, pois envolve a decisão de como a federação irá se comportar nos 27 estados, considerando os muitos interesses divergentes. O presidente do União Brasil na Bahia acredita que a política é a arte do diálogo e que nada é intransponível quando há um desejo firme para que essa união de fato aconteça. Em sua fala, Azi se declarou a favor da federação e ressaltou que a Bahia não será um empecilho para a realização dessa união. “Eu não sou contra [a federação] porque defendo, em tese, a diminuição dos partidos políticos no Brasil”, concluiu.
O deputado federal José Rocha (União Brasil) antecipou que as conversas entre os dois partidos estão bastante avançadas. O parlamentar também reforçou a fala de Azi sobre a inexistência de qualquer problema na Bahia em relação à federação. “Eu acho que ganham tanto o PP quanto o União Brasil", enfatizou o deputado.
A última reunião entre os presidentes Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil) ocorreu na última quarta-feira, dia 5, e o acordo estaria praticamente fechado. A próxima reunião está marcada para hoje, domingo, dia 9, com a expectativa de que os ajustes necessários sejam feitos para a formalização do acordo.
Mín. 16° Máx. 31°
