Em celebração ao Mês da Mulher, a Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista realizou, nesta sexta-feira (14), uma Sessão Especial para comemorar o Dia Internacional da Mulher e entregar o Diploma Loreta Valadares — honraria concedida às mulheres conquistenses como forma de reconhecimento do Poder Legislativo por suas lutas em prol da promoção da igualdade de gênero e do enfrentamento à violência contra a mulher.
O processo de escolha das mulheres que receberam o Diploma Loreta Valadares foi conduzido por uma comissão formada exclusivamente para essa finalidade, composta pelas quatro parlamentares da Casa: Cris Rocha (MDB), Dra. Lara Fernandes (Republicanos), Léia de Quinho (PSD) e Márcia Viviane (PT). Neste ano, as homenageadas foram: Dayana Evelinne, Érika Sodré, Mãe Naza de Oyá, Márcia Lemos, Rita Suzana, Viviane Ferreira e Raquel Souza.
A vereadora Léia de Quinho expressou sua grande alegria pela indicação e entrega do Diploma Loreta Valadares à professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Dra. Márcia Lemos. “Essa indicação é fruto do trabalho consolidado e bem referenciado de Márcia na defesa dos direitos das mulheres, não só na pesquisa acadêmica, mas também na prática, principalmente por disseminar conhecimento de forma gratuita, ajudando outras mulheres a reconhecerem sua própria identidade e a buscarem mais espaços na sociedade”, afirmou a vereadora.
Em sua fala durante a sessão, a professora Dra. Márcia Lemos aproveitou para agradecer a Léia pela indicação e pelo reconhecimento do Laboratório de Estudos Marxistas da Uesb (LEMarx - UESB), bem como das ações desenvolvidas por toda a equipe de discentes e docentes, que têm produzido conhecimento sobre epistemologia feminista contemporânea, relações de gênero, sexualidade e trabalho do cuidado, a partir da Teoria da Reprodução Social.
Outro motivo de celebração e conquista para as mulheres do município foi a instituição da primeira Bancada Feminina da Câmara Municipal. Presidida por Léia, a bancada reúne também as outras três vereadoras eleitas. Para a presidente, a Bancada Feminina é mais que um ato simbólico: representa a formalização de um avanço concreto na luta pela equidade de gênero no espaço político e no fortalecimento da pauta feminina dentro do Legislativo municipal.
Ainda segundo a parlamentar, apesar de as mulheres serem maioria na população, sua presença no meio político ainda é reduzida. “A criação de uma bancada exclusivamente feminina na Câmara é, portanto, um marco que pode impulsionar debates e políticas públicas voltadas às demandas das mulheres, além de ampliar a participação feminina na tomada de decisões políticas”, concluiu Léia.
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